sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tudo que tenho

Há duas semanas eu não sabia que pudesse estar nessa felicidade. E é uma felicidade desesperada, sinto que vivo momentos plenos de sentimentos nobres. coisas se concretizam, projectos se afirmam, o amor se confirma. haverá melhor que isso? ainda que amanhã tudo caia, queime, lembrarei deste momento em que nada me escapa a mão e tudo são certezas. Hoje, sei.
Hoje, enquanto escutava uma música e enquadrava-me nela, saboreei-a, sim, algo como um sabor agridoce, era tão bom, muito bom. Será que tu já ouviste uma música e saber-lhe o sabor? Pois, eu já, as vezes até associo a cores, normalmente é vermelho, vivo, que dá a sensacão que corre.
Está tão claro. Adoro.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O bar, aquele bar e não outro

Ia muitas vezes aquele bar. E não era pela bebida, isso posso garantir, havia uma sorte de razões para minha insistência, justo a aquele bar e só aquele, havendo no quarteirão inteiro tantos outros.
Poderia alicerçar várias teses, mas uma é que melhor se adequa a situação, a de normalmente o atendimento ser de uma precisão militar, facto que emprestava uma certa seriedade a aquele local tão mórbido, que já quase ninguém se dignava a ir. As vezes penso que essa insistência se prendia ao facto de repetir-me em solidões entre aquela pouca gente. Eu encontrava-me nessa solidão. E conhecia-me.