Chego aquele ponto sem retorno em que ou é cair ou voar, penso!
Depois descubro que indepentemente de ser para a queda ou para o voo, encontro sempre um caminho para voltar para ti. Faço-o pessoal e conscientemente. Apercebo-me com relutância que mesmo que eu não queira, continuas a fascinar-me como nunca ninguém o fez.
Se olhares para mim, com olhos de ver, compreenderás que não sei ser sem ti, desaprendi a não ser fusão (a nossa) e cansei-me de insistir em cultivar forças para apartar-me de ti. Até porque não sei se há qualquer tipo de vida onde tu não existas.
Sei que é nos momentos que menos mereces, que eu mais te amo, até porque, é quando mais precisas, para permaneceres comigo. És sim o meu ódio de estimação, aquele que eu mais perservo.