Andei ausente. Foi um período de exercicio do perdão. Superei-me, arrisco-me a dizer que atingi o nirvana e soube que era capaz de sentimentos nobres, plenos...Gosto da nova mulher que descobri haver em mim.
Apercebi-me que existem coisas que doem muito, que ferem a nível da náusea, mas que no entanto, não nos matam e só fortificam-nos. Fazem-nos redescobrir a criança em nós ou a maturidade que pensavamos não ter.
Há coisas que ficaram assentes na minha dor, estão na memória da minha pele, entendi o amor na sua real dimensão, aquele que perdoa tudo apesar de doer. Soube que nós amamos apesar de qualquer coisa. Simplesmente amamos.
Magoamo-nos é verdade, mas se amamos de verdade e com verdade também sabemos que o amor não acaba porque nos magoaram, ou porque erraram connosco, o amor simplesmente acaba quando acaba o amor, isso acontece não quando queremos, e sim ao seu momento. O que é importante é sempre sermos honestos com nossos sentimentos. Permanecer firmes nesse desiderato.
Aprendi a força do amor com o amor. Entendi alguns filmes indianos e até percebi o propósito de Nicolas sparks...É.
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