E eu que pensava que o que merecia uma reacção era apenas uma acção, acreditava piamente na impunidade do pensamento, mesmo porque, enquanto pensava, ou só pensasse e não exteriorizasse seja executando ou tirar cá para fora, não alterava o resultado. Que ilusão a minha! Eis que descubro da forma mais cruel que nada incomoda mais que um pensamento, ou seja, ninguem pensa impunemente. Basta que um pensamento passe pela nossa cabeça, só nos resignamos se conduzirmos para acção ou menos dia mais dia, estará lá, outra vez, insistentemente como um eterno retorno.
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