quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Uma das impossibilidades mais dolorosas para mim, é  ter de viver uma história de AMOR escondido. Clarifico, acho que já  é  suficientemente doloroso não  puder beijar a boca da (mulher ou do homem) que se ama sempre que se tenha vontade, e não é menos dramático  a omissão  da vontade diária de tocar-lhe à mão em público.
Imagino, não  menos colossal a força que se nos exige para segurar o impulso de tomar para nós  (a mulher ou homem) que se quer, naquele exacto instante que nos acomete a vontade, sem dramas ou medos.
Devaneio sobre a frustação que agrega viver uma história de amor em privado, sem qualquer possibilidade de partilha ou confirmação... e HONESTAMENTE,
Não sei que coragem exige aceitar essas omissões  só para possibilitar vida a um amor.
Dito aquilo, na minha cabeça, ser amante, exige aceitar uma dor dupla:
A primeira que se traduz na repulsa social que encerra o critério  econômico, ou seja, quem é amante só  quer dinheiro do casado(a) e
A segunda, a mais dolorosa,  que  remete à omissão ou ao escondidinho.
E sim, requer CORAGEM.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Do mesmo jeito que não  conseguem adiar aquela vontade de CAGAR, deveriam ser capazes de aceitar os sinais do corpo no aviso para apartar-se de gente asfixiante. Sim, porque nunca é apenas sobre amar, mas sobretudo sobre reciprocidade.
Isso ai, aprendam a se doar para quem reconhece e se doa em troca.
Aprendam, nenhum sentimento deve ser one way ticket...se nao deve ser, voltem e se reconstruam. Que seja devagar entretanto, o curar as feridas interiores deve ser feito à portas fechadas, exige nossa presença e entrega. O resto o tempo encarrega-se de enquadrar tal como as peças de um puzzle, no lugar certo na hora certa.
Tal como na morte, no amor ou em qualquer relação de afecto nada acontece de véspera ou depois. Aprendam.