Uma das impossibilidades mais dolorosas para mim, é ter de viver uma história de AMOR escondido. Clarifico, acho que já é suficientemente doloroso não puder beijar a boca da (mulher ou do homem) que se ama sempre que se tenha vontade, e não é menos dramático a omissão da vontade diária de tocar-lhe à mão em público.
Imagino, não menos colossal a força que se nos exige para segurar o impulso de tomar para nós (a mulher ou homem) que se quer, naquele exacto instante que nos acomete a vontade, sem dramas ou medos.
Devaneio sobre a frustação que agrega viver uma história de amor em privado, sem qualquer possibilidade de partilha ou confirmação... e HONESTAMENTE,
Não sei que coragem exige aceitar essas omissões só para possibilitar vida a um amor.
Dito aquilo, na minha cabeça, ser amante, exige aceitar uma dor dupla:
A primeira que se traduz na repulsa social que encerra o critério econômico, ou seja, quem é amante só quer dinheiro do casado(a) e
A segunda, a mais dolorosa, que remete à omissão ou ao escondidinho.
E sim, requer CORAGEM.
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